Livro "Proibido Amor"



Proibido Amor não é fruto de negativismos, mas da esperança de que um dia poderemos viver em paz, não importando a cor da pele, a raça, o condição social ou orientação sexual. Que os leitores sejam agraciados pela mesma paixão pela vida que tenho em meu coração, e, parafraseando Jesus Cristo: "... que tenham vida em abundância..."


FILME: PROIBIDO AMOR

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terça-feira, 19 de abril de 2011

Rapaz sofre agressão motivada por homofobia no Centro da Capital Campo Grande - FONTE: Site Campo Grande News


Um rapaz de 21 anos foi espancado na madrugada desta sexta-feira (15), na região central de Campo Grande. O motivo da agressão: homofobia, ou seja, aversão a homossexuais. A vítima pediu para ter o nome preservado, com medo de sofrer retaliações. Ele estava na companhia de um amigo, sentado na Rua Boa Vista, esquina com a Bahia, depois de ter saído de uma casa noturna próxima. Um carro com quatro jovens passou e um deles gritou: “veado”. Logo em seguida, dois jovens desceram do veículo e correram em direção às vítimas. Segundo o estudante, ele pensou que se tratava de um assalto e gritou para o amigo correr porque eles seriam roubados. O jovem desceu pela Rua Bahia, e virou à direita na Avenida Fernando Corrêa da Costa, enquanto o amigo continuou pela Rua Bahia mesmo. O estudante correu pela avenida, seguido pelos agressores até cair no chão, quando começaram os chutes e socos. Ele tentava cobrir o rosto e dizia para que parassem com a violência. De acordo com a vítima, os dois autores zombavam dele durante as agressões. “É muito massa fazer isso gente”, afirmou um deles. Os agressores estavam bem vestidos, aparentemente sóbrios e pareciam ser de classe média alta. Depois de darem uma pausa, eles entraram novamente no carro e saíram pela redondeza procurando o outro jovem. O rapaz conta que não sabia o que fazer, tentou pedir ajuda, mas não encontrou ninguém pelas ruas. Momentos depois, os agressores voltaram e um terceiro se juntou ao grupo. Segundo ele, tudo foi muito rápido.


“Eu não agüentava mais correr, e eles vinham de novo. Eu pensei em pular dentro do córrego para fugir”, conta.


As agressões começaram novamente, e o jovem repetia que não aguentava mais apanhar.


“Eu não sei como eles aguentavam, davam risadas enquanto eu chorava”“Eles riam da situação e eu já estava sangrando, chorando. Tinha um sem camisa que veio e falou: ‘você vai apanhar mais’. Eu não sei como eles aguentavam, davam risadas enquanto eu chorava”, relembra. As marcas de agressão no rosto do estudante revelam a brutalidade da violência “gratuita”. Segundo relato da vítima, os agressores saíram em busca de alguém em quem pudessem bater. Ele diz que nunca apanhou tanto e a “preferência” dos autores era pela cabeça, e barriga do rapaz. O jovem foi socorrido por outros rapazes, que estavam passando de carro. “Eu pedi ajuda, expliquei o que tinha acontecido e eles queriam procurar pelo grupo para tirar a história a limpo”. Ele conta que passou de carro pelo local onde apanhou e viu que o veículo dos autores passava por ali novamente. “Se eu não tivesse tido ajuda, eu ia apanhar mais ainda”, diz. Abalado, ele foi deixado pelos rapazes próximo ao Terminal Morenão, onde fez contato com o irmão, que veio socorrê-lo. Os familiares ficaram em choque. O irmão da vítima, disse que só pensava se as agressões teriam sido com barras de ferro, pedaços de madeira. O jovem registrou boletim de ocorrência apenas na noite de ontem. “Tenho medo da polícia não se meter nisso, porque os rapazes parecem ser filhinhos de papai”, afirma. “Foi horrível e eu não quero ficar lembrando. A cabeça dói, as costas, eu achei que tinha quebrado tudo. Meus dentes estão moles de tanto apanhar”.


Por um Brasil Inclusivo e uma Nação mais justa, Davy Rodrigues

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